Este blog tem como objectivo mostrar às pessoas que o sol é muitas vezes considerado apenas como um malefício apesar de ter muitas mais qualidades, entre as quais, a principal é o facto de não existir vida sem o sol.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sol como fonte de vida:


A radiação emitida pelo Sol é fonte de vida e de energia essencial para a Terra. A energia solar impulsiona as correntes atmosféricas e marítimas, faz evaporar a água (que depois cai como chuva e neve), estimula o processo de fotossíntese das plantas (que fornece a energia para a sobrevivência dos organismos vivos).


O Sol é um corpo imenso composto basicamente de hidrogénio e hélio (os elementos mais abundantes do universo). Como o seu interior é muito quente, com temperaturas na ordem de milhões de graus, esses átomos estão em constante agitação, a ponto de ter energia suficiente para colidir e formar novos elementos, pelo processo conhecido como fusão nuclear.


O facto de o Sol estar muito próximo de nós, cerca de 150 milhões de quilómetros. O estudo do Sol serve de base para o conhecimento das outras estrelas, que de tão distantes aparecem para nós como meros pontos de luz.


A distância entre a Terra e o Sol permite que as quantidades de luz e de calor recebidas pelo nosso planeta proporcionem temperaturas e luminosidade adequadas para o desenvolvimento e manutenção da vida. Os outros planetas do sistema solar ou são muito quentes por estarem muito próximos do Sol, como é o caso de Mercúrio e Vénus, onde as temperaturas atingem até 450 ºC, ou são muito frios, como é o caso de Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão, onde as temperaturas são na ordem de – 200 ºC. Marte, que está a 228 milhões de quilómetros do Sol, é o quarto planeta em distância e tem temperaturas que oscilam entre 20 ºC e -85 ºC.


Essas temperaturas talvez até poderiam permitir a existência de vida, mas outras condições ambientais não são favoráveis, como a falta de água no estado líquido e a atmosfera menos densa. Se existir vida em Marte, com certeza não serão “homenzinhos verdes” de orelhas pontudas, mas alguma bactéria ou micróbio enterrado na superfície do planeta.


A importância do Sol na nossa vida vai além da luminosidade e conforto térmico que ele nos proporciona. Praticamente todas as fontes de energia que utilizamos têm o Sol como fonte primária. Por exemplo, a energia que extraímos dos alimentos foi acumulada quimicamente através do processo de fotossíntese, água e minerais em compostos orgânicos e oxigénio gasoso. O nosso corpo extrai essa energia dos alimentos que ingerimos e, assim, garante a manutenção da vida. Quando comemos alimentos de origem animal, também obtemos energia, pois estes armazenaram-na na forma de gorduras e proteínas.


As chuvas só acontecem porque há evaporação da água devido à influência do Sol. A água que desce represa abaixo é levada de volta para rio que abastece a represa pela acção do Sol.


No caso do Sol, a sua enorme massa produz uma força gravitacional muito intensa de forma que o processo ocorre de maneira gradual. Há um equilíbrio entre a força gravitacional e pressão gerada pelas altas temperaturas no seu interior. Este estado já perdura por 5 bilhões de anos e continuará por pelo menos mais outros 5 bilhões de anos.


Quando o dia está iluminado e com temperatura agradável, raramente paramos para pensar que o Sol, que está a milhões de quilómetros de nós, é responsável por tudo isso. Sentimos falta dele nesses dias frios de Inverno. Não é à toa que em diversas culturas o Sol é considerado um deus. De fato ele é responsável pela nossa vida aqui na Terra. Por isso, podemos dizer que ele “nasce para todos, só não sabe quem não quer...”

terça-feira, 15 de abril de 2008

Doenças curadas pelo Sol

Actualmente, a cura pelo sol converteu-se num método de tratamento médico cuja efectividade se encontra plenamente reconhecida pela comunidade científica mundial.

O sol é um grande aliado da saúde e cada tipo de radiação tem um efeito directo no corpo. Os raios ultravioletas, por exemplo, estimulam a produção de vitamina D favorecendo a absorção de cálcio no intestino. Também tem uma acção anticéptica na pele. A radiação infravermelha, por sua vez, estimula o fluxo sanguíneo na superfície do corpo. Enquanto que a radiação visível dá uma sensação de bem-estar físico e mental.
Essas são algumas demonstrações dos benefícios da luz solar que já têm até nome na medicina, é a chamada Helioterapia.

Ernest Schneider conta que no século XX inúmeras pessoas com tuberculose foram curadas pela luz solar: “Na Primeira Guerra Mundial, no Sanatório de Leusin (Suíça) conseguiu-se curar completamente 1.746 dos 2.167 internados por esta doença”. Além de curar pacientes com problemas de raquitismo e lesões na pele. Não pense que isto é coisa do passado, ainda hoje os procedimentos utilizando a luz solar têm aplicações.“Se a dose de radiação solar que a pele recebe for conveniente, todos os processos vitais serão estimulados pela luz visível, assim como pelos raios infravermelhos e ultravioletas, que não podem ser vistos”. Ernest diz que até o sangue é influenciado. Com o recebimento da radiação solar no corpo, diminui-se o nível de glicose e estimula a produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas na medula óssea.

Para pessoas submetidas à imobilização, o sol pode ser de grande ajuda. “Por melhorar a irrigação sanguínea nos músculos e estimular os processos bioquímicos produtores de energia que ocorrem nas células musculares, o resultado é um maior desenvolvimento muscular”. Ernest também defende que há um aumento da imunidade celular, o que permite a adaptação e defesa do organismo contra as infecções. Além de uma activação das glândulas hormonais e no crescimento das crianças.Segundo Ernest, é possível melhorar o metabolismo em geral, pois a luz do sol facilita as reacções bioquímicas e a utilização do oxigénio pelos tecidos do corpo. E até mesmo na prevenção contra a depressão, pois as terminações nervosas são estimuladas. Entretanto, alerta para que a exposição ao sol seja feita de forma moderada.

Sol é tratamento gratuito para doentes com psoríase

Os raios ultravioletas podem ajudar a minorar a psoríase mas a vergonha impede os doentes de irem à praia. Durante o Verão, os médicos alertam a sociedade em geral para evitar o sol, no entanto os doentes com psoríase são incentivados a apanhar sol uma vez que as zonas de pele afectada quando expostas ao sol podem melhorar. Apanhar sol permite reduzir substancialmente as placas nas grandes superfícies do corpo. Apesar dos benefícios do Sol, a verdade é que quem tem a doença tem vergonha de ir à praia e mostrar o corpo. Grande parte dos cerca de 250 mil portugueses que têm esta doença crónica continuam a ser alvo de rejeição por parte dos outros e por isso vivem isolados e com vergonha de uma pele que não escolheram, mas que herdaram.

Ao contrário de muitas outras coisas que o nosso organismo armazena (cálcio, fósforo, etc.) a melatonina não pode ser “guardada para o dia seguinte”, o que evidencia a necessidade de diariamente termos de garantir uma boa dose de melatonina para o nosso bem-estar. E como é que isto pode ser conseguido? Através da exposição à luz solar, que desencadeia as condições ideais para a sua produção.

Além deste efeito o sol é também um dos melhores desinfectantes e assassino de germes. Foi já em 1877, que Downes e Blunt descobriram que a luz solar tem a capacidade de destruir as bactérias. E até 1940, quando os antibióticos se começaram a generalizar, a terapia da luz assumiu uma importância bastante grande.

Associado com a actividade física, o Sol é igualmente um tratamento eficaz contra a depressão crónica. Assim a DAS (desordem afectiva sazonal) pode ser tratada com a terapia da luz. O Sol ajuda a proteger do cancro da mama, da próstata e do cólon.

O Sol, como radiação visível, dá uma sensação tanto física como mental.

Doenças causadas pelo Sol

O fascínio pelo sol é geral, associamo-lo ao lazer e ao bem-estar e quase todos o desejamos, mas há que ter atenção porque esta «superstar» pode ser mesmo muito perigosa no que diz respeito á nossa saúde.

As queimaduras solares acontecem quando se esgota a capacidade de defesa da melanina e os raios ultravioletas queimam directamente a pele. Estes raios são mais fortes no Verão e durante as horas de maior calor, isto é, entre as onze da manhã e as quatro da tarde. Mas os malefícios do sol não acontecem apenas nos dias de céu limpo, mesmo quando o sol está escondido, tapado por nuvens, os raios ultravioletas exercem a sua acção prejudicial, atingindo a pele e causando lesões, que mais tarde poderá vir a ser prejudicial, ou mesmo trágico, devido á constante acumulação destes raios.
Como consequência destas repetidas exposições a estes raios desde a infância, duplica o risco de se vir a desenvolver mais tarde um cancro da pele.

O cancro da pele
pode atingir pessoas de todas as idades mas é menos frequente nas crianças.
O melanoma maligno é um tipo de cancro da pele que tem origem no sistema de pigmentação da pele, isto é, na camada da epiderme que dá o bronzeado à pele após a exposição ao sol. Em casos raros o cancro pode ter origem nos olhos, nas vias respiratórias, no intestino ou no cérebro.
Importa referir que o melanoma é um dos tipos de cancro mais graves e as hipóteses de sobrevivência dependem, frequentemente, de um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
A causa do melanoma é, na maioria dos casos, a radiação solar, principalmente dos raios ultravioleta. A doença é geralmente desencadeada por lesões na pele causadas pelo sol, principalmente quando ocorreram queimaduras solares (escaldão). Um pequeno número de casos, no entanto, pode ser hereditário, podendo também ser desencadeado por exposição aos raios solares.
No caso do Melanoma o tumor tem geralmente os bordos rasgados; a cor dos tumores pode variar desde o castanho ou preto, ao azul ou laranja;a zona em redor do sinal pode apresentar feridas, crostas ou vermelhidão; o tumor pode assemelhar-se a uma bolha de sangue sob uma unha;o sinal pode provocar comichão ou dor; a localização preferencial para o aparecimento do cancro nos homens é o tronco, a cabeça e o pescoço, e nas mulheres os braços e as pernas.

A Desidratação é provocada pela perda de líquidos e sais minerais por parte do corpo, normalmente esta perda dá-se em media de 2.5L de água por dia.
Como é normal, no verão está mais calor, o que origina o aumento da transpiração e perda de suor, estes e outros factores podem contribuir para esta doença.
Alguns dos sintomas mostrados pelas pessoas com este problema, é a sede constante, elevado período de tempo sem urinar, boca com mucosas secas, olhos secos e profundos e contêm a pele irritada.

A Insolação é desencadeada pela exposição excessiva ao sol. Mesmo sem se estar directamente ao sol, através da reflexão do mesmo, pudemos contrair esta doença.
Na insolação, ocorre também desidratação, o indivíduo apresenta queimaduras manifestadas pela vermelhidão na pele.

Erupção polimorfica à luz é uma doença causada pelo calor, mas que, na verdade é atraída pela radiação UV. Este tipo de problema afecta com frequência todo tipo de pele mesmo as peles pretas e pardas.

Com isto, concluí-se que é aconselhável proteger-se dos raios emitidos pelo nosso «amigo» Sol.